Imagens expõem a realidade distorcida de Trump

Vídeo exibido em audiência na Câmara dos EUA revela a recusa do presidente americano em aceitar a derrota eleitoral um dia depois da da tragédia promovida por seus simpatizantes no Capitólio Comissão do Congresso dos EUA que investiga invasão ao Capitólio em janeiro de 2021 exige vídeo de Trump em que ele se recusa a dizer que eleições haviam terminado, em 21 de julho de 2022. AP 7 de janeiro de 2021. Um dia depois do motim na sede do Congresso americano fomentado pelo então presidente dos EUA, o próprio Donald Trump se recusa a afirmar, num pronunciamento à nação, que a eleição estava acabada e que havia sido derrotado. As imagens brutas da gravação da mensagem do presidente foram exibidas na oitava audiência do comitê da Câmara dos Representantes que investiga a tentativa de insurreição contra a vitória eleitoral de Joe Biden, promovida por seus partidários. Revelam muito sobre a participação de Trump no tumulto do Capitólio e a inação premeditada para interrompê-lo. Mostram, de forma contundente, a dificuldade do presidente em finalmente gravar a mensagem, diante de uma nação horrorizada com o ataque ao Capitólio, e o esforço que faz para não acusar seus simpatizantes. “Esta eleição já acabou. O Congresso certificou os resultados”, diz Trump, antes de interromper irritado o discurso, lido no teleprompter. “Não quero dizer que a eleição acabou, só quero dizer que o Congresso certificou os resultados sem dizer que a eleição acabou, ok?” Trump deve ser considerado responsável por ataque ao Capitólio, diz comitê do Congresso A audiência desta quinta-feira, a segunda transmitida em horário nobre, se concentrou nos 187 minutos em que o presidente nada fez para impedir os atos de vandalismo de seus partidários no Capitólio. “Ele escolheu não agir”, assegurou o deputado republicano Adam Kinzinger, que integra a comissão investigativa da Câmara. O pano de fundo da gravação da mensagem de Trump é um presidente acuado por crescentes rumores de que havia um movimento para a sua remoção do cargo, com base na 25ª Emenda. O instrumento da Constituição prevê que o Gabinete e o vice-presidente substituam o presidente, caso seja considerado impróprio e inadequado para o cargo São poderosas as imagens do making off do discurso de três minutos transmitido no dia seguinte à tragédia. Exibem Trump ditando, mais uma vez, o roteiro de sua teoria infundada de fraude eleitoral, após um dos episódios mais dramáticos da História do país. Expõem Trump em sua forma bruta, mais uma vez, sendo Trump – um presidente derrotado que se recusa a ceder o poder e encerrado numa realidade distorcida

Imagens expõem a realidade distorcida de Trump

Vídeo exibido em audiência na Câmara dos EUA revela a recusa do presidente americano em aceitar a derrota eleitoral um dia depois da da tragédia promovida por seus simpatizantes no Capitólio Comissão do Congresso dos EUA que investiga invasão ao Capitólio em janeiro de 2021 exige vídeo de Trump em que ele se recusa a dizer que eleições haviam terminado, em 21 de julho de 2022. AP 7 de janeiro de 2021. Um dia depois do motim na sede do Congresso americano fomentado pelo então presidente dos EUA, o próprio Donald Trump se recusa a afirmar, num pronunciamento à nação, que a eleição estava acabada e que havia sido derrotado. As imagens brutas da gravação da mensagem do presidente foram exibidas na oitava audiência do comitê da Câmara dos Representantes que investiga a tentativa de insurreição contra a vitória eleitoral de Joe Biden, promovida por seus partidários. Revelam muito sobre a participação de Trump no tumulto do Capitólio e a inação premeditada para interrompê-lo. Mostram, de forma contundente, a dificuldade do presidente em finalmente gravar a mensagem, diante de uma nação horrorizada com o ataque ao Capitólio, e o esforço que faz para não acusar seus simpatizantes. “Esta eleição já acabou. O Congresso certificou os resultados”, diz Trump, antes de interromper irritado o discurso, lido no teleprompter. “Não quero dizer que a eleição acabou, só quero dizer que o Congresso certificou os resultados sem dizer que a eleição acabou, ok?” Trump deve ser considerado responsável por ataque ao Capitólio, diz comitê do Congresso A audiência desta quinta-feira, a segunda transmitida em horário nobre, se concentrou nos 187 minutos em que o presidente nada fez para impedir os atos de vandalismo de seus partidários no Capitólio. “Ele escolheu não agir”, assegurou o deputado republicano Adam Kinzinger, que integra a comissão investigativa da Câmara. O pano de fundo da gravação da mensagem de Trump é um presidente acuado por crescentes rumores de que havia um movimento para a sua remoção do cargo, com base na 25ª Emenda. O instrumento da Constituição prevê que o Gabinete e o vice-presidente substituam o presidente, caso seja considerado impróprio e inadequado para o cargo São poderosas as imagens do making off do discurso de três minutos transmitido no dia seguinte à tragédia. Exibem Trump ditando, mais uma vez, o roteiro de sua teoria infundada de fraude eleitoral, após um dos episódios mais dramáticos da História do país. Expõem Trump em sua forma bruta, mais uma vez, sendo Trump – um presidente derrotado que se recusa a ceder o poder e encerrado numa realidade distorcida