Em El Salvador, 46 mil membros de gangues são presos em 110 dias
O presidente e o Congresso decretaram um estado de exceção para que possam prender pessoas sem mandados judiciais. Imagem divulgada pelo governo de El Salvador em 2020 mostra presos em fileiras Reprodução/Twitter/PresidenciaSV Foram presos 46 mil membros de gangues em El Salvador desde que o país começou uma operação contra os grupos, disse nesta sexta-feira (15) o procurador Rodolfo Delgado. Essa quantidade de pessoas é maior do que a capacidade do Allianz Parque, o estádio do Palmeiras, em São Paulo, onde cabem pouco mais de 43 mil. Foram apresentadas acusações contra mais de 41 mil pessoas por pertencerem a gangues, e o Ministério Público está preparando material contra outras 5.000 que estão detidas, segundo Delgado. Leia também El Salvador: governo culpa gangues por onda de assassinatos que causou 87 mortes e prende mais de 2 mil pessoas El Salvador adota regime de exceção a pedido do presidente após onda de homicídios El Salvador prende suspeitos de integrar gangues após onda de assassinatos Estado de exceção Em 27 de março, o presidente Nayib Bukele decretou um regime de exceção que permite que a polícia possa prender sem mandado judicial. A medida foi aprovada pelo Congresso de El Salvador e já foi prorrogada até o fim de julho. As gangues MS-13 e Barrio 18 são as que mais cometem crimes em El Salvador. Mesmo antes da ofensiva do governo, cerca de 16. mil de seus membros estavam presos. Casal de salvadorenhos detidos conversa em 15 de junho de 2022 Jose Cabezas/Reuters Outros presos Mesmo antes do regime de exceção já havia cerca de 16 mil membros de gangues presos. Portanto, no total há 62 mil pessoas presas em El Salvador acusadas de pertencerem a organizações criminosas. Pelas estimativas, as gangues têm, somadas, cerca de 70 mil membros (ou seja, a grande maioria dos membros já está presa). Organizações como a Anistia Internacional e a Human Rights Watch pediram ao governo salvadorenho que respeite os direitos humanos. Veja os vídeos mais assistidos do g1

O presidente e o Congresso decretaram um estado de exceção para que possam prender pessoas sem mandados judiciais. Imagem divulgada pelo governo de El Salvador em 2020 mostra presos em fileiras Reprodução/Twitter/PresidenciaSV Foram presos 46 mil membros de gangues em El Salvador desde que o país começou uma operação contra os grupos, disse nesta sexta-feira (15) o procurador Rodolfo Delgado. Essa quantidade de pessoas é maior do que a capacidade do Allianz Parque, o estádio do Palmeiras, em São Paulo, onde cabem pouco mais de 43 mil. Foram apresentadas acusações contra mais de 41 mil pessoas por pertencerem a gangues, e o Ministério Público está preparando material contra outras 5.000 que estão detidas, segundo Delgado. Leia também El Salvador: governo culpa gangues por onda de assassinatos que causou 87 mortes e prende mais de 2 mil pessoas El Salvador adota regime de exceção a pedido do presidente após onda de homicídios El Salvador prende suspeitos de integrar gangues após onda de assassinatos Estado de exceção Em 27 de março, o presidente Nayib Bukele decretou um regime de exceção que permite que a polícia possa prender sem mandado judicial. A medida foi aprovada pelo Congresso de El Salvador e já foi prorrogada até o fim de julho. As gangues MS-13 e Barrio 18 são as que mais cometem crimes em El Salvador. Mesmo antes da ofensiva do governo, cerca de 16. mil de seus membros estavam presos. Casal de salvadorenhos detidos conversa em 15 de junho de 2022 Jose Cabezas/Reuters Outros presos Mesmo antes do regime de exceção já havia cerca de 16 mil membros de gangues presos. Portanto, no total há 62 mil pessoas presas em El Salvador acusadas de pertencerem a organizações criminosas. Pelas estimativas, as gangues têm, somadas, cerca de 70 mil membros (ou seja, a grande maioria dos membros já está presa). Organizações como a Anistia Internacional e a Human Rights Watch pediram ao governo salvadorenho que respeite os direitos humanos. Veja os vídeos mais assistidos do g1









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